Mosaico de ideias
E se não houver outra voz consciente que ecoa no silêncio profundo do Universo? Somos os únicos? Será que outros seres vivos com inteligência também estão fazendo a mesma pergunta em algum ponto do Universo? São questionamentos que surgem quando o observador admira o espaço-tempo. Nesse momento, a mente viaja no Cosmos buscando indícios intuitivos de vestígios de igualdade inteligível. É uma necessidade de transcendência em saltos evolutivos de proporções quânticas. Portanto, mesmo que não seja possível ultrapassar a gradualidade de mudanças na realidade perceptível, a mente persiste na ideia de ir além do óbvio. Qual seria o motivo? Consciência de validade biológica? Inconformação em viver no Chronos ao invés do Kairós? São angústias existenciais que não precisam de respostas imediatas, pois os ritmos da consciência pensante e da realidade vigente não estão em sintonia evolutiva. Além disso, não há plenitude de autoconhecimento em um ser em construção. Isso é bom! Permite o autor da própria história navegar em trajetórias diversas, encontrando nas águas da vida fluxos dinâmicos de interações intrapessoal e interpessoal em teias complexas com os mundos material e metafísico, proporcionando experimentar o doce e o amargo da existência. Amor fati desprovido de senso comum. Alternativa mental de um mundo repleto de símbolos e significados que amplificam o limite do ser perante a fé e a racionalidade. Dualidade de complemento de iluminação existencial. Assim, o ser constrói-se na análise crítica, sem perder a sensibilidade dotada de propósito. Nesse sentido, o indivíduo diminui a parcialidade da razão pura para o equilíbrio entre a racionalidade e o sentir a realidade no âmbito do verbo esperançar. Se o desequilíbrio autoritário de um dos lados manifestar sempre as soluções para todos os problemas, é o momento de usar o mais suprimido para conscientizar o senhor de si de que a centralidade embaça a visão do observador sobre a realidade analisada.
O racionalizar e o sentir são os eixos principais que sustentam a construção de ideias, imaginação, intuição, lógica, consciência, inconsciência...Enfim, complexidades que integram o ser pensante ao Universo silencioso e expansivo, levando-o aos questionamentos exemplificados no início do texto.
A busca pelo conhecimento amadurece o ser humano. As engrenagens locomovem-se para esse sentido. Se houver uma trajetória diferente do amadurecimento, significa dizer que a escolha do observador flexibilizou o processo, pois a experiência materializou-se em ideologias, sem o filtro da imparcialidade. Entretanto, é muito difícil ser imparcial, porque somos influenciados por estruturas culturais de "verdades absolutas", desejos e paixões, culminando, em muitas situações, em sugestões disfarçadas de legitimidade democrática. É uma alienação em prol de uma cortina de fumaça catastrófica.
Por mais difícil que pareça ser, o amadurecimento pelo conhecimento é uma jornada de metamorfoses, passando por períodos de transição. Uma espécie de odisseia, desbravando caminhos diversos até encontrar a saída do labirinto de mapas mentais implantadas pelo senso comum.
Apesar de árduo e solitário, o conhecimento permite o observador encarar as angústias como formas de aprendizagem e superação.
Infelizmente, o amadurecimento pelo conhecimento não é para todos. Além disso, é um caminho sem volta e sem fim.
Apesar do corpo ser finito, a sociedade humana, enquanto perpetuar a sua existência, sempre produzirá indivíduos que irão buscar o conhecimento, gerando legados para as gerações seguintes.
Quem irá enfrentar as alienações culturais, os desejos e as paixões para desenvolver o philos ao saber? Essa é a questão central que promoverá a mudança ou a reprodução do mesmo. Vida que segue!
Para algumas pessoas o sorriso é o suficiente, já para outras pessoas, a angústia existencial é a felicidade. Enquanto isso, independente da escolha do observador, o Universo expande e a vida evolui. E o ser pensante, o que faz com a consciência pulsante? Estaciona no espaço-tempo ou move a margem da ilha de dúvidas para o oceano de possibilidades? Basta viver na simplicidade ou é preciso ir além do ciclo vital?
Olhar as estrelas a noite, por alguns instantes, pode solucionar os enigmas que sondam a mente. Esse encontro com o Cosmos é personalizado e intransferível, pois a percepção do céu estrelado dependerá do grau de sensibilidade e racionalidade do observador, estimulando o ser em construção dialogar com a transcendência.
Não há manuais ou receitas que direcionam o indivíduo pelo melhor caminho. A escolha é a base para construção de uma nova percepção da realidade, gerando modelos práticos de rompimento com a reprodução cultural hereditária. Não é fácil! As circunstâncias históricas mescladas com a repetição de hábitos, dificultam bastante a eclosão de um indivíduo inconformado com o século presente. A conveniência é mais confortável e aceitável. Virar a mesa é loucura, levando o ser em construção a um patamar que poucos chegam, ou seja, solitude existencial de incompreensão social. Tudo isso devido a busca do conhecimento para além do senso comum. Essa liberdade tem o preço de movimentar-se contra o fluxo das tendências de padrões de pensamentos, produzindo o diferente na terra dos iguais. É um ciclo que ocorre na história da humanidade. Nesse processo, alguns se destacam e inovam em suas respectivas gerações, recebendo em troca a notoriedade. Contudo, muitos anônimos vivem sem fama, mas desenvolvem a consciência no limbo do tempo, pois o Chronos não é o Kairós, ou seja, a ampulheta gira inversamente proporcional a distância da mesmice para quem procura viver em prol do conhecimento. Logo, a gravidade influencia o tempo a seguir para a finitude, enquanto a construção do novo estimula a consciência para a transcendência.
Corpo e alma, em contradição, habitam planos existenciais diferentes. Desequilíbrio assimétrico que coloca mais dúvidas sobre o conceito de Homo sapiens sapiens. Complexo incompreendido nas dimensões limitantes de diálogo entre a consciência do ser humano que sabe que sabe (ou não sabe que sabe) e a evolução tímida (nos bastidores das causas e consequências da seleção natural). São partes de pensamentos incompletos! Funcionam como peças de um quebra-cabeças que formam símbolos, significados, sentidos, propósitos e negação. Mosaico de ideias de diversidade abrangente. Consciência viva, dinâmica e disposta a reformular o conceito de vida, existência e realidade. Onde isso vai dar? Não sei! Logo, a mensagem atribuída a Sócrates (aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, também estou certo de não saber) é o primeiro passo para sair da estrada padronizada e pronta para entrar em um caminho desconhecido e fragmentado.
A busca pelo conhecimento amadurece o ser humano. As engrenagens locomovem-se para esse sentido. Se houver uma trajetória diferente do amadurecimento, significa dizer que a escolha do observador flexibilizou o processo, pois a experiência materializou-se em ideologias, sem o filtro da imparcialidade. Entretanto, é muito difícil ser imparcial, porque somos influenciados por estruturas culturais de "verdades absolutas", desejos e paixões, culminando, em muitas situações, em sugestões disfarçadas de legitimidade democrática. É uma alienação em prol de uma cortina de fumaça catastrófica.
Por mais difícil que pareça ser, o amadurecimento pelo conhecimento é uma jornada de metamorfoses, passando por períodos de transição. Uma espécie de odisseia, desbravando caminhos diversos até encontrar a saída do labirinto de mapas mentais implantadas pelo senso comum.
Apesar de árduo e solitário, o conhecimento permite o observador encarar as angústias como formas de aprendizagem e superação.
Infelizmente, o amadurecimento pelo conhecimento não é para todos. Além disso, é um caminho sem volta e sem fim.
Apesar do corpo ser finito, a sociedade humana, enquanto perpetuar a sua existência, sempre produzirá indivíduos que irão buscar o conhecimento, gerando legados para as gerações seguintes.
Quem irá enfrentar as alienações culturais, os desejos e as paixões para desenvolver o philos ao saber? Essa é a questão central que promoverá a mudança ou a reprodução do mesmo. Vida que segue!
Para algumas pessoas o sorriso é o suficiente, já para outras pessoas, a angústia existencial é a felicidade. Enquanto isso, independente da escolha do observador, o Universo expande e a vida evolui. E o ser pensante, o que faz com a consciência pulsante? Estaciona no espaço-tempo ou move a margem da ilha de dúvidas para o oceano de possibilidades? Basta viver na simplicidade ou é preciso ir além do ciclo vital?
Olhar as estrelas a noite, por alguns instantes, pode solucionar os enigmas que sondam a mente. Esse encontro com o Cosmos é personalizado e intransferível, pois a percepção do céu estrelado dependerá do grau de sensibilidade e racionalidade do observador, estimulando o ser em construção dialogar com a transcendência.
Não há manuais ou receitas que direcionam o indivíduo pelo melhor caminho. A escolha é a base para construção de uma nova percepção da realidade, gerando modelos práticos de rompimento com a reprodução cultural hereditária. Não é fácil! As circunstâncias históricas mescladas com a repetição de hábitos, dificultam bastante a eclosão de um indivíduo inconformado com o século presente. A conveniência é mais confortável e aceitável. Virar a mesa é loucura, levando o ser em construção a um patamar que poucos chegam, ou seja, solitude existencial de incompreensão social. Tudo isso devido a busca do conhecimento para além do senso comum. Essa liberdade tem o preço de movimentar-se contra o fluxo das tendências de padrões de pensamentos, produzindo o diferente na terra dos iguais. É um ciclo que ocorre na história da humanidade. Nesse processo, alguns se destacam e inovam em suas respectivas gerações, recebendo em troca a notoriedade. Contudo, muitos anônimos vivem sem fama, mas desenvolvem a consciência no limbo do tempo, pois o Chronos não é o Kairós, ou seja, a ampulheta gira inversamente proporcional a distância da mesmice para quem procura viver em prol do conhecimento. Logo, a gravidade influencia o tempo a seguir para a finitude, enquanto a construção do novo estimula a consciência para a transcendência.
Corpo e alma, em contradição, habitam planos existenciais diferentes. Desequilíbrio assimétrico que coloca mais dúvidas sobre o conceito de Homo sapiens sapiens. Complexo incompreendido nas dimensões limitantes de diálogo entre a consciência do ser humano que sabe que sabe (ou não sabe que sabe) e a evolução tímida (nos bastidores das causas e consequências da seleção natural). São partes de pensamentos incompletos! Funcionam como peças de um quebra-cabeças que formam símbolos, significados, sentidos, propósitos e negação. Mosaico de ideias de diversidade abrangente. Consciência viva, dinâmica e disposta a reformular o conceito de vida, existência e realidade. Onde isso vai dar? Não sei! Logo, a mensagem atribuída a Sócrates (aquele homem acredita saber alguma coisa, sem sabê-la, enquanto eu, como não sei nada, também estou certo de não saber) é o primeiro passo para sair da estrada padronizada e pronta para entrar em um caminho desconhecido e fragmentado.



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