Nem sempre o vazio é o nada

O caos não pode deter a existência.
Nesse encontro, o nada seria inevitável.
O vazio seria protagonista no palco da inexistência.
Assim, muitos mundos não surgiriam.
Potencialidades estariam entorpecidas na essência da ausência.
Todavia, a existência ganha espaço no vácuo.
O caos flerta com a sua contradição.
O acordo entre entropia e existência é mediado pela energia.
O tempo passa!
O ser e o via ser tomam forma na aparência e na realidade.
A aparência remete-se a ilusão de existência desprovida de caos.
A realidade remete-se a linha tênue entre entropia e matéria.
Propósito e niilismo militam por sentido e acaso.
Dualidade de escolha paradoxal.
Livre arbítrio ou destino?
o pensamento é autônomo?
A liberdade é uma ilusão?
Se as circunstâncias prevalecem, somos destino.
Se as escolhas são reais, somos livres.
Se não temos consciência das circunstâncias e das escolhas, somos escravos.
E o Universo com isso?
O silêncio é a resposta.
E o ser humano com isso?
O pensamento nos faz existir.
Descartes é testemunha desta máxima.
Enquanto isso, o caos negocia com a energia para que a existência continue fluindo no silêncio e nos pensamentos. 

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