Vai que...

Utopia, distopia ou retrotopia?
Vai que hoje eu encontro um caminho alternativo?!
Vai que na jornada haja dialética com a realidade?!
Mesmo que não contemple o fim, lá estarei.
Vai que o sentido da existência é a própria vida?!
Vai que a vida não tem sentido?!
Deus ou razão ao quadrado?!
Causa ou acaso?!
E se o acaso for uma vertente da causa não compreendida?
E se existir a causa sem causa?
É a eternidade sem início?
O sempre é essência ou existência?
Vai que eu encontre o caminho sem volta?!
Loucura ou sã consciência?!
Ainda não vejo pavimento padronizado.
O chão oscila entre realidade e aparência.
Vai que o caminho é a toca do coelho de Alice?!
A ilusão é a ironia da realidade?!
Descobrir a verdade é uma desventura da consciência?!
Vale a pena confiar na razão pura?!
Para reflexão, buscarei Kant.
Vale a pena confiar na fé alienante?!
Para reflexão, buscarei Santo Agostinho.
Já estou longe!
Uma odisseia sem Homero.
Não vejo Ítaca.
O mar conspira a favor do desconhecido.
O peixe de Darwin não engoliu o peixe de Deus.
A estrada continua nessa ponte acima das águas turbulentas.
Energia em seu grau mais elevado de agitação.
Dinâmica da existência.
Vai que o caminho alternativo é uma viagem a diluição do radicalismo?!
Projeção de equilíbrio de valores?!
Zygmunt Bauman às avessas?!
O que diria Slavoj Zizek?
Vai que o caminho alternativo é uma desconstrução do ser?!
Ser sociável com as verdades ou ter razão como única ferramenta de conclusão?
Lócus de atualização ou circuito fechado?
Vai que haja uma possibilidade de diálogo entre Nietzsche e Platão no meio do caminho?!
Não precisa haver concordâncias entre as partes, pois o mais importante é a síntese da interação entre tese e antítese.
Vai que o caminho é inacabado?!
Outros irão construir novas pavimentações que oscilam entre aparência e realidade.
O caminho é assimétrico, porém, propício para novos encaixes.
Boa jornada!
Vai que...













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