A inexistência como ponto de partida
A inexistência faz parte da tese ou da antítese existencial? Para tentar apaziguar o conflito dentro deste dilema, usarei da dinâmica da vida como referência de uma possível síntese, associando dados do embate como hobby mental de um circuito de argumentações em aberto para novas trajetórias do conhecimento.
Partindo do fim do ciclo vital, a morte poderia ser a prova cabal de que a inexistência faz parte do pacote existencial, porém, se levarmos em consideração a espiritualidade de sentido voltado a eternidade da alma, significa dizer que existência gera existência, mesmo que essa conclusão tenha a morte como transição de planos existenciais. Neste contexto, a inexistência é um caso a parte. Um início sem fundamento que só é percebido por aqueles que existem. É uma espécie de limbo inerte sem funcionalidade. Como se fosse uma perda de tempo, pois o que aproveitará o ser humano em pensar no inexistente?
Se sairmos do plano espiritual para o materialismo, observaremos o corpo entrar no processo de decomposição, como consequência, haverá transformação dos compostos químicos em materiais naturais recicláveis para o meio ambiente. Além disso, em uma visão filosófica, o corpo tem prazo de validade, mas as ideias permanecem. Veja, até mesmo no materialismo e na filosofia, o pensamento que existência chama existência é de grande influência em nossa sociedade. Sendo assim, fica difícil decodificar a inexistência a partir da existência de finitude terrena. Por outro lado, a inexistência pode ser útil quando transferimos o pensamento da morte para a vida. Isso fica mais nítido quando falamos de família.
O planejamento familiar é de suma importância, tanto no fluxo social quanto na economia e no meio ambiente. Desta forma, ter ou não ter filhos é um dilema que necessita de análise, indo além do relógio biológico e do multiplicai-vos. Enfim, hoje se faz necessário pensar na possibilidade de ser "pai" ou "mãe" de um(a) filho(a) inexistente. Seguindo esta máxima, muitos casais optaram em não ter filhos biológicos, amando a inexistência como uma forma sustentável de preservar a vida do excesso. Pode parecer contraditório, pois a perpetuação da espécie depende da reprodução. Entretanto, o que adianta continuar a reprodução de maneira desordenada se isso pode ter um resultado inverso do esperado? Endossando o questionamento, a reprodução instintiva descontrolada pode proporcionar um cenário hipotético de extinção da espécie humana, já que vivemos em um mundo altamente desigual e sem respeito ao meio ambiente, potencializando os problemas em proporções que poderiam beirar o caos sem soluções viáveis (lembrando: não é uma verdade absoluta, mas é uma projeção de um futuro incerto).
Optando em não ter filhos, a inexistência ganha sentido no plano existencial, ampliando o leque de opções, quebrando barreiras culturais do multiplicai-vos e do relógio biológico como justificativa de produzir uma nova vida sem razão aparente em sociedades do excesso.
A situação pode ganhar novos rumos se houver, hipoteticamente, em uma visão relativa, uma consciência coletiva maior de negação a reprodução, ao qual a ideia de ser "pai" e "mãe" de um(a) filho(a) inexistente vire uma semente de sabotagem voltado a auto extinção. Se esse comportamento estivesse em vigor, desequilibraria a balança vital, tornaria a não existência superior a existência, comprometeria bilhares de anos de evolução, para no fim prevalecer a negação da perpetuação da vida humana. Ao meu ver, parece sem sentido.
Como estou a poucos anos de existência em relação ao longo período da história natural, como irei interpretar a totalidade se estou limitado pelo tempo? Enquanto não há resposta absoluta que corresponda a verdade cristalina, seguirei no ritmo do aparecimento de novos dilemas e paradoxos.
Partindo do fim do ciclo vital, a morte poderia ser a prova cabal de que a inexistência faz parte do pacote existencial, porém, se levarmos em consideração a espiritualidade de sentido voltado a eternidade da alma, significa dizer que existência gera existência, mesmo que essa conclusão tenha a morte como transição de planos existenciais. Neste contexto, a inexistência é um caso a parte. Um início sem fundamento que só é percebido por aqueles que existem. É uma espécie de limbo inerte sem funcionalidade. Como se fosse uma perda de tempo, pois o que aproveitará o ser humano em pensar no inexistente?
Se sairmos do plano espiritual para o materialismo, observaremos o corpo entrar no processo de decomposição, como consequência, haverá transformação dos compostos químicos em materiais naturais recicláveis para o meio ambiente. Além disso, em uma visão filosófica, o corpo tem prazo de validade, mas as ideias permanecem. Veja, até mesmo no materialismo e na filosofia, o pensamento que existência chama existência é de grande influência em nossa sociedade. Sendo assim, fica difícil decodificar a inexistência a partir da existência de finitude terrena. Por outro lado, a inexistência pode ser útil quando transferimos o pensamento da morte para a vida. Isso fica mais nítido quando falamos de família.
O planejamento familiar é de suma importância, tanto no fluxo social quanto na economia e no meio ambiente. Desta forma, ter ou não ter filhos é um dilema que necessita de análise, indo além do relógio biológico e do multiplicai-vos. Enfim, hoje se faz necessário pensar na possibilidade de ser "pai" ou "mãe" de um(a) filho(a) inexistente. Seguindo esta máxima, muitos casais optaram em não ter filhos biológicos, amando a inexistência como uma forma sustentável de preservar a vida do excesso. Pode parecer contraditório, pois a perpetuação da espécie depende da reprodução. Entretanto, o que adianta continuar a reprodução de maneira desordenada se isso pode ter um resultado inverso do esperado? Endossando o questionamento, a reprodução instintiva descontrolada pode proporcionar um cenário hipotético de extinção da espécie humana, já que vivemos em um mundo altamente desigual e sem respeito ao meio ambiente, potencializando os problemas em proporções que poderiam beirar o caos sem soluções viáveis (lembrando: não é uma verdade absoluta, mas é uma projeção de um futuro incerto).
Optando em não ter filhos, a inexistência ganha sentido no plano existencial, ampliando o leque de opções, quebrando barreiras culturais do multiplicai-vos e do relógio biológico como justificativa de produzir uma nova vida sem razão aparente em sociedades do excesso.
A situação pode ganhar novos rumos se houver, hipoteticamente, em uma visão relativa, uma consciência coletiva maior de negação a reprodução, ao qual a ideia de ser "pai" e "mãe" de um(a) filho(a) inexistente vire uma semente de sabotagem voltado a auto extinção. Se esse comportamento estivesse em vigor, desequilibraria a balança vital, tornaria a não existência superior a existência, comprometeria bilhares de anos de evolução, para no fim prevalecer a negação da perpetuação da vida humana. Ao meu ver, parece sem sentido.
Como estou a poucos anos de existência em relação ao longo período da história natural, como irei interpretar a totalidade se estou limitado pelo tempo? Enquanto não há resposta absoluta que corresponda a verdade cristalina, seguirei no ritmo do aparecimento de novos dilemas e paradoxos.



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