Na maleabilidade do infinito

O eterno não é imortal.
O ator deixa o palco,
o espetáculo ecoa na memória das gerações.
Sementes são plantadas,
frutos são colhidos em seus respectivos tempos.
O que passou é a causa,
os sinais testificam este fato.
Sonhar é despertar!
Revelações imorredouras transformam o modo de enxergar a realidade.
O eterno transmuta-se na essência da existência.
São ciclos que apresentam vãos de mistérios decifráveis.
Enquanto isso, 
os imortais expressam as suas mensagens no silêncio.
No celeiro dos mortais,
as estrelas encontram o crepúsculo do destino.
Em meio as cinzas de poeira cósmica estelar,
a Fênix inicia um novo ciclo como a Hidra de Lerna.
Pode  Hera matar o monstro antes de Héracles?
É um diálogo imaginativo entre as analogias irônicas da mitologia com os símbolos de existência eternizada.
Que fiquem os registros nas consciências geracionais, 
nos escritos e nos algoritmos.
Na maleabilidade do infinito, 
o eterno vive além da imortalidade.

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