A Graça de Cristo
Discorrendo o capítulo 12 de II Coríntios, o apóstolo Paulo dialoga com Jesus sobre o incômodo de um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás que o esbofeteava, a fim de que não houvesse exaltação por parte do discípulo de Cristo. Paulo orou três vezes ao Senhor para que se desviasse dele. Jesus surpreendeu seu discípulo com a seguinte frase: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Eis que Paulo responde: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo."
Teólogos e especialistas de áreas ligadas a religião interpretam o espinho da carne de Paulo de várias maneiras. Alguns afirmam que este fato estaria ligado a família e amigos que Paulo perdeu ao se converter ao cristianismo, outros especialistas interpretam o fato de Paulo conviver com alguma enfermidade que o estaria incomodando, já que ele pregava Cristo que cura, gerando conflitos pessoais. Existem outras versões para o espinho na carne de Paulo, mas Jesus sacramentou o dilema com uma resposta rápida e profunda: "A minha Graça te basta."
Já ouvi várias definições sobre a Graça de Cristo. Apenas um conceito me chamou a atenção, ou seja, Graça é sinônimo de favor não merecido. Como assim? Antes da crucificação e ressurreição de Cristo, os monoteístas que acreditavam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó, também conhecido como EU SOU O QUE SOU (Êxodo 3:14), praticavam sua crença no Altíssimo através da prática dos dez mandamentos e ordenanças de sacrifícios de animais para purificação de pecados. Somente sacerdotes escolhidos poderiam entrar na presença do Santo dos santos. O povo não tinha acesso direto a Deus. Eu sei que muitos vão discordar do que eu vou digitar, mas eu acredito que era uma época difícil, pois se eu vivesse nesta época eu não teria acesso direto ao Criador, estaria dependente de sacrifícios e sacerdotes para intervir por mim. Além disso, o Espírito Santo se manifestava, na maior parte do tempo, através de Juízes, Reis, Profetas e Sacerdotes. Quando Jesus morreu na Cruz o véu do templo foi rasgado de cima a baixo (Mateus 27:51), significando a desburocratização religiosa, ou seja, a partir daquele momento todos teriam acesso direto a Deus, sem intermediários humanos. Só faltava um ato final para que Jesus fosse de fato considerado o Cristo. Não muito tempo depois Jesus ressuscitou, consolidando o Seu legado de Salvador da humanidade. Não foi apenas isso, Ele ascendeu aos céus e deixou o Consolador, conhecido como Espírito Santo. Diferente do que acontecia antes, o Espírito Santo estava disposto a ajudar aqueles que o invocam de todo o coração (ver Pentecostes, Atos 2), sem intermediários humanos.
Hoje, como consequência dos atos de crucificação e ressurreição de Cristo, o ser humano não precisa mais de sacrifícios de animais e intermediários humanos para expor seus pensamentos e pecados a Deus.
Jesus não anulou os seus dez mandamentos, mas resumiu em dois: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo." (Lucas 10:27).
Reconheço a Graça de Cristo quando eu tenho consciência que ainda que fosse o mais santo do planeta não pagaria o que Jesus fez na Cruz por mim, pois por mais que me esforce, nunca serei perfeito em meus atos. Aceito a condição de pecador. Sei que terei aflições na vida, mas a tua Graça me basta!
Teólogos e especialistas de áreas ligadas a religião interpretam o espinho da carne de Paulo de várias maneiras. Alguns afirmam que este fato estaria ligado a família e amigos que Paulo perdeu ao se converter ao cristianismo, outros especialistas interpretam o fato de Paulo conviver com alguma enfermidade que o estaria incomodando, já que ele pregava Cristo que cura, gerando conflitos pessoais. Existem outras versões para o espinho na carne de Paulo, mas Jesus sacramentou o dilema com uma resposta rápida e profunda: "A minha Graça te basta."
Já ouvi várias definições sobre a Graça de Cristo. Apenas um conceito me chamou a atenção, ou seja, Graça é sinônimo de favor não merecido. Como assim? Antes da crucificação e ressurreição de Cristo, os monoteístas que acreditavam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó, também conhecido como EU SOU O QUE SOU (Êxodo 3:14), praticavam sua crença no Altíssimo através da prática dos dez mandamentos e ordenanças de sacrifícios de animais para purificação de pecados. Somente sacerdotes escolhidos poderiam entrar na presença do Santo dos santos. O povo não tinha acesso direto a Deus. Eu sei que muitos vão discordar do que eu vou digitar, mas eu acredito que era uma época difícil, pois se eu vivesse nesta época eu não teria acesso direto ao Criador, estaria dependente de sacrifícios e sacerdotes para intervir por mim. Além disso, o Espírito Santo se manifestava, na maior parte do tempo, através de Juízes, Reis, Profetas e Sacerdotes. Quando Jesus morreu na Cruz o véu do templo foi rasgado de cima a baixo (Mateus 27:51), significando a desburocratização religiosa, ou seja, a partir daquele momento todos teriam acesso direto a Deus, sem intermediários humanos. Só faltava um ato final para que Jesus fosse de fato considerado o Cristo. Não muito tempo depois Jesus ressuscitou, consolidando o Seu legado de Salvador da humanidade. Não foi apenas isso, Ele ascendeu aos céus e deixou o Consolador, conhecido como Espírito Santo. Diferente do que acontecia antes, o Espírito Santo estava disposto a ajudar aqueles que o invocam de todo o coração (ver Pentecostes, Atos 2), sem intermediários humanos.
Hoje, como consequência dos atos de crucificação e ressurreição de Cristo, o ser humano não precisa mais de sacrifícios de animais e intermediários humanos para expor seus pensamentos e pecados a Deus.
Jesus não anulou os seus dez mandamentos, mas resumiu em dois: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo." (Lucas 10:27).
Reconheço a Graça de Cristo quando eu tenho consciência que ainda que fosse o mais santo do planeta não pagaria o que Jesus fez na Cruz por mim, pois por mais que me esforce, nunca serei perfeito em meus atos. Aceito a condição de pecador. Sei que terei aflições na vida, mas a tua Graça me basta!


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