Plano alternativo abstrato

Em minha imaginação, encontrei um reino sem rei.
Nesse lugar, todos querem apenas (des)transcender.
Assim como a lua toca o mar,  o raça de ser há de vingar.
De seus ossos secos, estalos de conjunção anuncia o ressurgimento da complexidade.
Propósitos decodificados reaparecem em uma terra seca de ideias livres.
Homens querem apenas a humanidade.
Cada poeira cósmica reivindica a volta da consciência existencial.
A idiocracia dissolve-se, dando lugar a construção de valores despadronizados.
Vários acontecimentos sem causalidade aparecem, desmoronando o império do Homo tecnus.
Enquanto isso, Deus ri.
Loucura para os sábios e sabedoria para os ignorantes.
Os excomungados de si buscam explicações onde não há lógica.
Previsibilidade de pensamentos engarrafados.
A realidade não é mais a mesma.
A entropia proporciona novas alternativas.
A utopia ceifa cada ideia radical que emperra a mudança.
O movimento do novo expande a margem de questionamentos da ilha do conhecimento.
A singularidade cósmica agradece.
Enquanto isso, Deus observa.
Nietzsche encontra Zaratustra em espírito, ambos se abraçam e choram de felicidade.
Sócrates conheceu a si mesmo.
Zygmunt Bauman vê seu mundo líquido evaporar.
Tudo está fora de ordem.
Enquanto isso, Deus dialoga com o raça de ser.
Plano alternativo construído na imaginação.
As bases estão se reorganizando.
A interconectividade entre abstrato e concreto entram no plano da realidade mesclada de esperança e lógica descartiana.
O começo não tem início.
O fim não acaba.
A mudança é o que dá sentido ao contexto.
O resto é a realidade que vivemos.






  





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