Saboreando a solidão
Usando a minha imaginação, transportei-me para o mais profundo espaço sideral. Lá, não encontrei matéria ao meu redor, o tempo estava estacionado, não existia massa além do meu corpo, um silêncio absoluto que jamais percebi. A princípio, procurei explicações nas ciências e filosofia para entender a minha experiência imaginativa. Pensei em Nietzsche, Platão, Sócrates, Descartes, Kant, Isaac Newton, Einstein, Dawkins, Darwin, Hawking, Bohr, entre tantos gênios que criaram modelos para explicar a realidade. O que mais se aproximou da minha experiência foi Sócrates com a famosa frase só sei que nada sei, pois reconheci a minha ignorância diante de uma vivência nova, onde a solidão era absoluta. Nenhum postulado era propício naquele momento. Estava saboreando a solidão sem encontrar significados racionais e empíricos do que estava acontecendo. Já que o pensamento humano limitou-se a realidade , separando o joio do trigo, então, dei-me a liberdade de curtir a solidão profunda sem me preocupar com a mania de que tudo tem causa e consequência. Até certo ponto foi legal esvaziar a mente e me misturar ao zero absoluto, mas o caos e a entropia tentavam roubar a minha subjetividade imaginativa. Foi quando despertei e me conectei com a intuição. Pensei que este momento pode não ter causa ou consequência, mas existem significados escondidos. Próximo passo é achar a ferramenta certa para abrir os segredos deste lugar. Onde encontro as pistas que indicam o local exato desta ferramenta? Lembrando que busquei apoio nos postulados humanos e não achei. Foi então que encontrei a resposta no meu supra mental. Era simples e não percebi. A ferramenta chama-se Jesus Cristo. O verbo que se fez carne e dividiu a história em antes e depois. Quando encontrei e abri os segredos daquele lugar, entendi a minha experiência com duas observações. São elas: "não vos conformeis com o presente século, mas transformai-o com o poder de vossa mente." Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". Foi um nirvana de endorfina que acalmou minha inquietação. Tudo fazia sentido! A ideia não era abandonar e desprezar a genialidade dos gênios, mas equilibrar a balança, pois o radicalismo gera paixões doutrinárias e cegas. Após um clarão na mufa, eis que uma luz, parecia uma radiação de fundo, me transportou para o mundo dos homens. Não satisfeito, queria aumentar a minha experiência usando novamente a imaginação. Transportei-me para a solidão de um túmulo. Sozinho, vi a natureza cobrar a devolução dos elementos naturais para que a terra continuasse seu ciclo vital. Impiedosa mãe natureza! Nem tu respeita a minha finitude! E para garantir o pagamento, a natureza permitiu que bactérias resolvessem esta dívida na marra. Pois é, tenho pouco tempo antes que minha matéria se transforme. Dessa vez o tempo não estacionou, o relógio quântico fez tic tac em uma velocidade voraz. Fiz a mesma coisa quando estava no espaço sideral. O resultado da experiência foi a mesma, com uma informação a mais, ou seja, o fim é o mesmo para todos, mas haverá uma nova jornada do qual a matéria não pode participar. Como assim? Existirei além da existência? A resposta foi sim. E a surpresa foi compreender que a pior justiça é a igualdade, sendo assim, alguns passarão pela segunda morte, enquanto outros viverão uma segunda vida, que não é mais terrena. E tudo está no crer.
No que você acredita? A filosofia e a Ciência alavancaram grandes evoluções e compreensão da realidade, mas elas não respondem a tudo. No mais profundo abismo da solidão é que encaramos situações do qual não achamos respostas definitivas no universo dos homens. Lógico! Saboreando a solidão é uma visão, um modelo que muitos podem questionar, pois sei da diversidade de pensamentos e modos de vida. O mais importante é respeitar as opiniões divergentes.
O que pretendo é deixar algumas reflexões, tais como: qual o legado que vamos deixar para as gerações futuras? O que vai estar escrito em minha lápide? Quem sou diante da morte? Estamos vivendo uma vida robótica e dogmática? Estamos aceitando a pós verdade como verdade absoluta? Quais são as nossas crenças? Quais são os nossos valores? Estamos respeitando a nossa história intelectual? Quais são os pontos positivos e negativos? Somos extremos ou equilibrados? Enfim, vale a pena viver a vida sem significados?
Não tenho receita de bolo. Cada um em sua experiência achará o seu significado. Não estamos prontos e acabados. Estamos nos fazendo a cada instante da existência. Permita-se pensar não apenas com a racionalidade. Use outros meios. A imaginação pode ser o primeiro passo para algo diferente.
Para encerrar, gostaria de citar Albert Einstein: "a imaginação é mais importante que o conhecimento." Acredito que Einstein não desprezou o conhecimento, pois sem ele fica difícil transpor barreiras, mas o sentido é enxergar além de dogmas engessados de realidades fixas e imutáveis. O próprio Einstein sofreu para ser reconhecido em suas teorias da Relatividade, pois a comunidade científica em sua época achava Isaac Newton um deus insuperável. Bobagem! O mundo é feito de mudanças, pois não temos ciência de tudo. Permita-se equilibrar . Nem tudo é relativo, mas também nem tudo é absoluto. A busca pelo discernimento é a chave para este enigma. Boa viagem imaginativa!
No que você acredita? A filosofia e a Ciência alavancaram grandes evoluções e compreensão da realidade, mas elas não respondem a tudo. No mais profundo abismo da solidão é que encaramos situações do qual não achamos respostas definitivas no universo dos homens. Lógico! Saboreando a solidão é uma visão, um modelo que muitos podem questionar, pois sei da diversidade de pensamentos e modos de vida. O mais importante é respeitar as opiniões divergentes.
O que pretendo é deixar algumas reflexões, tais como: qual o legado que vamos deixar para as gerações futuras? O que vai estar escrito em minha lápide? Quem sou diante da morte? Estamos vivendo uma vida robótica e dogmática? Estamos aceitando a pós verdade como verdade absoluta? Quais são as nossas crenças? Quais são os nossos valores? Estamos respeitando a nossa história intelectual? Quais são os pontos positivos e negativos? Somos extremos ou equilibrados? Enfim, vale a pena viver a vida sem significados?
Não tenho receita de bolo. Cada um em sua experiência achará o seu significado. Não estamos prontos e acabados. Estamos nos fazendo a cada instante da existência. Permita-se pensar não apenas com a racionalidade. Use outros meios. A imaginação pode ser o primeiro passo para algo diferente.
Para encerrar, gostaria de citar Albert Einstein: "a imaginação é mais importante que o conhecimento." Acredito que Einstein não desprezou o conhecimento, pois sem ele fica difícil transpor barreiras, mas o sentido é enxergar além de dogmas engessados de realidades fixas e imutáveis. O próprio Einstein sofreu para ser reconhecido em suas teorias da Relatividade, pois a comunidade científica em sua época achava Isaac Newton um deus insuperável. Bobagem! O mundo é feito de mudanças, pois não temos ciência de tudo. Permita-se equilibrar . Nem tudo é relativo, mas também nem tudo é absoluto. A busca pelo discernimento é a chave para este enigma. Boa viagem imaginativa!


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