A observação nos olhos de quem não enxerga
É incrível notar que uma mesma realidade pode ter várias interpretações. As múltiplas maneiras de interpretar algo aparentemente concreto tem em sua base de entendimento a cultura específica (conjunto de hábitos e costumes educacionais, convívio social regional, experiências pessoais, acesso a livros...), um emaranhado complexo que influencia o processamento da verdade individualizada, que não quer dizer verdade absoluta ou engano total, só é uma maneira de observar a existência com a ótica da subjetividade.
É importante frisar que o texto aborda questões que trazem mais interrogações (O que é a vida? Quem nós somos? Para onde iremos?) do que afirmações (O ser humano vive em sociedade, modificamos o meio ambiente, a fórmula da água é constituída de duas partículas de hidrogênio com uma partícula de oxigênio). Pois bem, aquilo que é apenas objetivo, deixo apenas a razão metódica como principal guia empírico para esclarecer que pão é pão, e pedra é pedra.
Contra fatos não há argumentos, pois aquilo que é revelado a luz do raciocínio cartesiano, é revelado a todos, independente da cultura específica, ou alguém ainda não acredita que os dinossauros viveram na Terra, caso haja dúvidas, é só ir nos museus de história natural para observar o que os olhos não enxergam. Por outro lado, existem dilemas que necessitam da somatória entre razão flexível, intuição e imaginação, mesclado com a sensibilidade, para tornar viável o abstrato como princípio filosófico do indivíduo carregado de cultura específica, ou seja, você e eu. Um exemplo claro é a espiritualidade. Cada pessoa manifesta um tipo de crença, até mesmo os ateus e agnósticos, pois ao questionarem a existência de Deus, demonstram que creem que não há Arquiteto da Vida. Em relação aos teístas, existem várias explicações do sobrenatural, cultivando tais crenças na imaginação, intuição e intelecto até ingressar nas respectivas culturas específicas, e vice-versa. Infelizmente, tais verdades específicas transformam-se em doutrinas de verdade absoluta, criando uma barreira de cultura de negação do outro que pensa diferente de mim, chegando ao absurdo de guerras e mortes por interesses políticos ou por deturpação da realidade mista.
Trocar ideias com a diversidade de culturas específicas não quer dizer que haverá proselitismo de interesses pessoais, mas o intuito é interagir os opostos, sem a preocupação de impor verdades absolutas, pois o encontro da diversidade leva a um enriquecimento de reflexão introspectivo sobre si perante o mundo, favorecendo ao aprofundamento do autoconhecimento.
A espiritualidade é um exemplo, mas não é o único, nós temos vários campos de conhecimentos subjetivos que podem ser desenvolvidos, tudo em prol do conhece a ti mesmo. Lembrando que a subjetividade, acompanhada da intuição e imaginação, é apenas um caminho para conhecer a nós mesmos. É uma das ferramentas da caixa mental para observar o que os olhos não enxergam. Albert Einstein entendeu isso quando mencionou: "a imaginação é mais importante que o conhecimento." Em seu ambiente terrestre limitado, Einstein usou de seus conhecimentos prévios tradicionais da física clássica newtoniana para revolucionar as ciências com a sua lógica imaginativa e intuitiva, acrescentando novos conceitos gravitacionais, tornando o Universo mais dinâmico em relação a gravitação newtoniana. A imaginação levou Einstein aos quatro cantos do Universo, facilitando a compreensão do incompreendido, ou seja, Albert observou o que os seus olhos não estavam enxergando. O subjetivo se tornou objetivo. Na atualidade, com recursos tecnológicos, é possível verificar a veracidade das teorias de Einstein. O físico judeu-alemão potencializou o abstrato em concreto. Fenomenal! O uno que permeia o verso se fez presente.
Ainda existem várias obervações que precisamos fazer. Não adianta tentar enxergar apenas com os olhos naturais. Podemos potencializar outros campos de visão com a ajuda da racionalidade flexível, da subjetividade, da intuição e da imaginação, sabendo que a complexidade desse conjunto encontra-se na cultura específica de cada indivíduo.
Tornar óbvio o encontro das culturas para o autoconhecimento é a tarefa mais difícil para a humanidade, pois apesar das passagens dos séculos e das experiências históricas, ainda não compreendemos que observar não é a mesma coisa que enxergar.
É importante frisar que o texto aborda questões que trazem mais interrogações (O que é a vida? Quem nós somos? Para onde iremos?) do que afirmações (O ser humano vive em sociedade, modificamos o meio ambiente, a fórmula da água é constituída de duas partículas de hidrogênio com uma partícula de oxigênio). Pois bem, aquilo que é apenas objetivo, deixo apenas a razão metódica como principal guia empírico para esclarecer que pão é pão, e pedra é pedra.
Contra fatos não há argumentos, pois aquilo que é revelado a luz do raciocínio cartesiano, é revelado a todos, independente da cultura específica, ou alguém ainda não acredita que os dinossauros viveram na Terra, caso haja dúvidas, é só ir nos museus de história natural para observar o que os olhos não enxergam. Por outro lado, existem dilemas que necessitam da somatória entre razão flexível, intuição e imaginação, mesclado com a sensibilidade, para tornar viável o abstrato como princípio filosófico do indivíduo carregado de cultura específica, ou seja, você e eu. Um exemplo claro é a espiritualidade. Cada pessoa manifesta um tipo de crença, até mesmo os ateus e agnósticos, pois ao questionarem a existência de Deus, demonstram que creem que não há Arquiteto da Vida. Em relação aos teístas, existem várias explicações do sobrenatural, cultivando tais crenças na imaginação, intuição e intelecto até ingressar nas respectivas culturas específicas, e vice-versa. Infelizmente, tais verdades específicas transformam-se em doutrinas de verdade absoluta, criando uma barreira de cultura de negação do outro que pensa diferente de mim, chegando ao absurdo de guerras e mortes por interesses políticos ou por deturpação da realidade mista.
Trocar ideias com a diversidade de culturas específicas não quer dizer que haverá proselitismo de interesses pessoais, mas o intuito é interagir os opostos, sem a preocupação de impor verdades absolutas, pois o encontro da diversidade leva a um enriquecimento de reflexão introspectivo sobre si perante o mundo, favorecendo ao aprofundamento do autoconhecimento.
A espiritualidade é um exemplo, mas não é o único, nós temos vários campos de conhecimentos subjetivos que podem ser desenvolvidos, tudo em prol do conhece a ti mesmo. Lembrando que a subjetividade, acompanhada da intuição e imaginação, é apenas um caminho para conhecer a nós mesmos. É uma das ferramentas da caixa mental para observar o que os olhos não enxergam. Albert Einstein entendeu isso quando mencionou: "a imaginação é mais importante que o conhecimento." Em seu ambiente terrestre limitado, Einstein usou de seus conhecimentos prévios tradicionais da física clássica newtoniana para revolucionar as ciências com a sua lógica imaginativa e intuitiva, acrescentando novos conceitos gravitacionais, tornando o Universo mais dinâmico em relação a gravitação newtoniana. A imaginação levou Einstein aos quatro cantos do Universo, facilitando a compreensão do incompreendido, ou seja, Albert observou o que os seus olhos não estavam enxergando. O subjetivo se tornou objetivo. Na atualidade, com recursos tecnológicos, é possível verificar a veracidade das teorias de Einstein. O físico judeu-alemão potencializou o abstrato em concreto. Fenomenal! O uno que permeia o verso se fez presente.
Ainda existem várias obervações que precisamos fazer. Não adianta tentar enxergar apenas com os olhos naturais. Podemos potencializar outros campos de visão com a ajuda da racionalidade flexível, da subjetividade, da intuição e da imaginação, sabendo que a complexidade desse conjunto encontra-se na cultura específica de cada indivíduo.
Tornar óbvio o encontro das culturas para o autoconhecimento é a tarefa mais difícil para a humanidade, pois apesar das passagens dos séculos e das experiências históricas, ainda não compreendemos que observar não é a mesma coisa que enxergar.


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