Eu não sou o que sou
Em êxodo capítulo três, Moisés, o legislador de Israel, apascentava o rebanho de seu sogro Jetro. Durante sua atividade de pastor, o ex-príncipe do Egito, subiu o Monte Horebe, encontrando o próprio Deus em uma sarça que pegava fogo, mas não se consumia. Eis que ergueu-se uma voz no meio da sarça chamando Moisés. Em meio ao diálogo, o Espírito que estava na sarça se identificou como Deus do pai de Moisés, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. Ali, Moisés entendeu que estava ouvindo o Deus dos hebreus. Ao longo da conversa, o mortal questionava o Eterno, pois o autor do pentateuco tinha que mostrar ao povo, e ao próprio faraó, quem era esse Deus. Foi nesse momento que o Autor da vida disse: "EU SOU O QUE SOU". É aqui que o tema desse texto encontra significado.
Pensando no EU SOU O QUE SOU, vejo Deus afirmando literalmente que se conhece, que sabe de todas as suas potencialidades, que tem plenitude de poder, de conhecimento, e de sabedoria. Uma autoconsciência ilimitada!
Trazendo a realidade para o cotidiano dos meros mortais, a única certeza que tenho é que sou humano e limitado, pois não tenho plenitude no autoconhecimento para enfatizar todas as potencialidades e versatilidades que possuo, sendo assim, eu não sou o que sou, sou apenas o que é, ou seja, sou uma versão parcial do que penso sobre mim, perdurando uma gama significativa de ignorância sobre o via ser.
A cada dia que passa, reescrevo a minha história, encontrando novas ramificações do que sou, sem a preocupação de atingir o nirvana do sou além do que é.
Mistificar o eu sou que sou em mim é loucura! Pois o tempo evolutivo não me permite chegar ao patamar de Deus, ainda mais se a metamorfose está baseada em transformações graduais, nem se reencarnasse por todas as gerações chegaria a tal nível. Nesse sentido, o meu chronos não entra em simbiose com o kairós.
Sabendo que eu não sou o que sou, resta, com muita satisfação, descobrir, ao longo do universo existencial, que potências desenvolverei no processo do inacabado, sempre buscando reescrever novas edições de mim mesmo.
Pensando no EU SOU O QUE SOU, vejo Deus afirmando literalmente que se conhece, que sabe de todas as suas potencialidades, que tem plenitude de poder, de conhecimento, e de sabedoria. Uma autoconsciência ilimitada!
Trazendo a realidade para o cotidiano dos meros mortais, a única certeza que tenho é que sou humano e limitado, pois não tenho plenitude no autoconhecimento para enfatizar todas as potencialidades e versatilidades que possuo, sendo assim, eu não sou o que sou, sou apenas o que é, ou seja, sou uma versão parcial do que penso sobre mim, perdurando uma gama significativa de ignorância sobre o via ser.
A cada dia que passa, reescrevo a minha história, encontrando novas ramificações do que sou, sem a preocupação de atingir o nirvana do sou além do que é.
Mistificar o eu sou que sou em mim é loucura! Pois o tempo evolutivo não me permite chegar ao patamar de Deus, ainda mais se a metamorfose está baseada em transformações graduais, nem se reencarnasse por todas as gerações chegaria a tal nível. Nesse sentido, o meu chronos não entra em simbiose com o kairós.
Sabendo que eu não sou o que sou, resta, com muita satisfação, descobrir, ao longo do universo existencial, que potências desenvolverei no processo do inacabado, sempre buscando reescrever novas edições de mim mesmo.
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