Big-bang da raridade
Vida intempestiva.
Alcateia voraz.
Flor airoso do jardim.
Ciclo vital que emana movimento e diversidade.
Uma explosão transmutacional de deidade.
O metafísico se tornou real.
Encontrando viabilidade de vida nas engrenagens do carbono.
É só o começo.
A incerteza de quem somos, em sua totalidade, é o nosso maior legado.
Da crença criamos símbolos e significados.
A ciência não tem todos os mitos engarrafados.
Quem define a vida?
Somente o improvável é testemunha da raridade.
Nós não estávamos nessa festa.
Alguém celebrou por nós.
A existência agradece.
Fomos aplaudidos fora do nosso tempo.
Pelo menos temos o registro imaginativo e intuitivo da homenagem a raridade.
É um ato de fé.
A raridade se expandiu em biodiversidade.
Conquistamos terra, água e ar.
Evoluindo até a consciência criar,
modelos da origem do tudo na base do nada.
Voltamos ao ponto do surgimento da raridade.
Onde a diversidade não compreende o seu próprio nirvana existencial.
Procurando algo que não acha no entretenimento natural.
A busca continua.
Enquanto isso,
a raridade toma espaço,
aumentando a complexidade do incompreendido,
até o momento em que tudo pode ser palpável,
quando o silêncio se tornar companheiro do inimaginável (morte).


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