Sinto, penso, logo existo...
Enquanto andava só pela via que me conduzia ao lar, deparei-me com o luar. O olhar fixo no astro iluminado despertou uma conexão com a percepção, levando a mente a conjecturar que seria possível desviar o caminho por instantes para dialogar com o governante da noite. Mera ilusão! Porém, imaginação fértil após longas horas de trabalho. Voltando a realidade, me dei conta da dinâmica do Universo como engrenagens funcionando sem o consentimento da consciência que dava sentido a sua presença imponente no espaço-tempo.
Lua, apesar da sua importância, tu não és independente, sabia disso? Mesmo sabendo que tudo era fruto do sentimento de expressão, continuei a dialogar com o governador da noite. Diante do exposto, não obtive resposta do descerebrado satélite natural da Terra. Não tem problema, pois a sua companhia até o meu aconchego será bem vinda. Assim se fez, a Lua atendeu ao meu chamado e projetou a luz proveniente de seu irmão (Sol) ao longo do meu percurso. No trajeto até a minha casa, persisti na conversação, mas como o tempo é relativo, parecia que o diálogo ocorria por um breve cronos, mas o relógio apontava para números distantes da minha percepção. A gravidade puxou-me para a realidade de tempo dos homens.
Oscilando entre realidade e aparência, não deixei de admirar o céu marcado pela repetição de muitas Luas. Alimentei a minha imaginação com mapas mentais de símbolos e significados que fazem do Universo um lugar hostil e acolhedor. Contrastes que permitem a existência de caos e ordem em vias paralelas que se ligam por caminhos principais. Na cadeia de pensamentos interagi com o macro no sentido de não me preocupar com a lógica padronizada da "normalidade" que caracteriza o ser. Entretanto, permiti fluir a espontaneidade do imaginativo e subjetivo, ou seja, desburocratizei pensamentos por alguns instantes.
Se o corpo está acorrentado as leis naturais e dos homens, o imaginativo pode construir novos modelos, que nem sempre obedece a ordem das coisas. Após esta longa justificativa, percebi que desfoquei o diálogo com a Lua para um debate com a lógica. Às vezes o cérebro e a mente se divergem, mas continuam parceiras, pois o intuito maior de ambos é o ser em construção. Enfim, nesta estória (ou história?) foi possível chegar em casa com a alma mais radiante. O banho de luar ratificou a ideia de que sentir e pensar é existir. Além disso, é importante saborear as experiências, ainda que sejam simples, para enxergar o que todo mundo enxergou, mas observar o que ninguém viu.
Não despreze o que parece inútil, pois a ilusão de hoje pode ser a realidade de amanhã. E se a realidade percebida é uma ilusão, o que eu faço? Pergunte a Alice, quem sabe ela não sai da toca do coelho para te responder. Uma outra opção é refletir sobre a frase de Einstein: "A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro." O que vai ser? Seguir apenas a ordem das coisas de forma robótica ou questionar o óbvio em busca de sentido? Não há receita de bolo! A decisão é pessoal!
Quem sabe a Lua encante o mundo dos homens para que deixem de admirá-la em uma tela tecnológica para vê-la ao vivo governando a noite. A verdade está brilhando! Levante a cabeça e observe o óbvio! Bom proveito!
Lua, apesar da sua importância, tu não és independente, sabia disso? Mesmo sabendo que tudo era fruto do sentimento de expressão, continuei a dialogar com o governador da noite. Diante do exposto, não obtive resposta do descerebrado satélite natural da Terra. Não tem problema, pois a sua companhia até o meu aconchego será bem vinda. Assim se fez, a Lua atendeu ao meu chamado e projetou a luz proveniente de seu irmão (Sol) ao longo do meu percurso. No trajeto até a minha casa, persisti na conversação, mas como o tempo é relativo, parecia que o diálogo ocorria por um breve cronos, mas o relógio apontava para números distantes da minha percepção. A gravidade puxou-me para a realidade de tempo dos homens.
Oscilando entre realidade e aparência, não deixei de admirar o céu marcado pela repetição de muitas Luas. Alimentei a minha imaginação com mapas mentais de símbolos e significados que fazem do Universo um lugar hostil e acolhedor. Contrastes que permitem a existência de caos e ordem em vias paralelas que se ligam por caminhos principais. Na cadeia de pensamentos interagi com o macro no sentido de não me preocupar com a lógica padronizada da "normalidade" que caracteriza o ser. Entretanto, permiti fluir a espontaneidade do imaginativo e subjetivo, ou seja, desburocratizei pensamentos por alguns instantes.
Se o corpo está acorrentado as leis naturais e dos homens, o imaginativo pode construir novos modelos, que nem sempre obedece a ordem das coisas. Após esta longa justificativa, percebi que desfoquei o diálogo com a Lua para um debate com a lógica. Às vezes o cérebro e a mente se divergem, mas continuam parceiras, pois o intuito maior de ambos é o ser em construção. Enfim, nesta estória (ou história?) foi possível chegar em casa com a alma mais radiante. O banho de luar ratificou a ideia de que sentir e pensar é existir. Além disso, é importante saborear as experiências, ainda que sejam simples, para enxergar o que todo mundo enxergou, mas observar o que ninguém viu.
Não despreze o que parece inútil, pois a ilusão de hoje pode ser a realidade de amanhã. E se a realidade percebida é uma ilusão, o que eu faço? Pergunte a Alice, quem sabe ela não sai da toca do coelho para te responder. Uma outra opção é refletir sobre a frase de Einstein: "A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro." O que vai ser? Seguir apenas a ordem das coisas de forma robótica ou questionar o óbvio em busca de sentido? Não há receita de bolo! A decisão é pessoal!
Quem sabe a Lua encante o mundo dos homens para que deixem de admirá-la em uma tela tecnológica para vê-la ao vivo governando a noite. A verdade está brilhando! Levante a cabeça e observe o óbvio! Bom proveito!



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